Dia Mundial da Osteoporose

You are here: Home \ Noticias \ Dia Mundial da Osteoporose



A osteoporose é caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitectura do osso, conduzindo ao aumento do risco de fractura.1
Sabia que…
Em Portugal, a prevalência da osteoporose em indivíduos com idade superior a 18 anos foi calculada em aproximadamente 10% (17% no género feminino versus 2,6% no masculino) tendo-se estimado que anualmente ocorrem 40 000 novas fraturas osteoporóticas.2

As três localizações mais comuns para as fraturas osteoporóticas são: coluna vertebral, punho e região da anca.3
As fracturas osteoporóticas afectam mais frequentemente as mulheres pós-menopáusicas e os indivíduos idosos.1
As fracturas osteoporóticas resultam, em regra, de traumatismos de baixa energia, a maioria das vezes causados por uma queda no mesmo plano.1
No caso das fracturas vertebrais não existe habitualmente um traumatismo evidente.1

Na osteoporose, as ortóteses vertebrais têm como principais objetivos: melhora postural, alívio da dor e estabilização das fraturas vertebrais compressivas.4

Exemplos de ortóteses utilizadas:

SP500 – Ortóteses de Coluna SPINAIR


Características: Os diferentes elementos configuram SPINAIR como uma ortótese completa e funcional para o tratamento progressivo da hipotonia muscular e osteoporose que ocorrem em consequência de alterações metabólicas, ou que surgem com a idade, ou outras causas. 

Respirável e lavável.

Indicações: Osteoporose, hipercifose, artrite vertebral, dor lombar, espondiloartrose.

C35+ Avant – Colete Jewett articulado

Características:
Ortótese de hiperextensão em duralumínio anodizado, 20% mais leve que os modelos tradicionais. 
Mantém a coluna em hiperextensão, limitando os movimentos ântero-posterior, lateral e rotacional. 
Adapta-se às placas esternal, pélvica, lateral e posterior. 
Permite regulação contínua das placas laterais (altura) e esternais (largura). 
Com placa esternal oscilante e articulação axial que permite ajustar a inclinação do suporte esternal de 6º a 6º. 
Possui uma faixa pélvica interna basculante que oferece uma posição sentada confortável. Possibilidade de bloqueio. 
Placas acolchoadas com tecido respirável para maior conforto do paciente: são removíveis e  laváveis. 
O tensor de fecho ergonômico-funcional possui um sistema de circulação mais racional. 
Uso de ferramenta única (chave de fenda cruzada).

Indicações:
Fratura por compressão vertebral, osteoporose, luxação, artrite vertebral, processo infeccioso vertebral. Metástases ósseas. Espondiloartrose.

PRIMSPINE MODULAR – Faixa semirrígida sacrolombar

Características: 
Faixa semirrígida confeccionada em tecido elástico “boostFit” altamente respirável, com estrutura de canal duplo que melhora a adaptação ao corpo, proporcionando maior compressão e conforto. 
Módulo sacrolombar fabricado em polietileno de alta densidade com design mais anatómico, funcional e confortável. 
Faixa dorsolombar feita de tecido respirável de toque macio. 
A combinação PRIMSPINE MODULAR da faixa semirrígida, com o módulo sacrolombar e o colete dorsolombar, formam uma ortótese tipo Taylor. 
 
Indicações: 
Osteoporose, dorsalgia, pós-operatório, hérnia de discal, espondiloartrose, espondilolistese, espondilólise, outras doenças degenerativas do disco, hipercifose.

 

335 – CORRETOR POSTURAL CONFORT


Características: 
Ortótese feita de material monofilamento elástico respirável. 
Possui almofadas anatómicas removíveis na área axilar para aumentar o conforto nesta área. 
Mantém a coluna em posição anatómica, corrigindo a hipercifose. 

Indicações:
Lembrete de postura. Patologia dorsal leve.

Referencias bibliográficas:

  1. Tavares, V., Canhão, H., Gomes, J., Simões, E., Romeu, J. C., Coelho, P., Santos. R., Malcata, A., Araújo, A., Vaz, C., Branco, J. (2007). Recomendações para o diagnóstico e terapêutica da osteoporose. SPR e SPODOM. 

  2. Silva, V. B., Barbosa, S. B., Rodrigues, J., Silva, M. A., Miguéns, A. C., Horta, L., & Branco, P. S. (2019). Osteoporose e Quedas: Problemas Não Valorizados pela Comunidade Médica Portuguesa. Osteoporose e quedas.

  3. Szejnfeld, V. L. (2000). Epidemiologia da osteoporose e fraturas. Osteoporose: diagnóstico e tratamento.

  4. Cifuents, M. L. (1986). Ortesis para la columna vertebral. Manual de Ortesis y Protesis.

WordPress Themes