No caso de entorse grave ou rutura no tornozelo, o tratamento prescrito pode ser conservador ou cirúrgico. Nos tratamentos conservadores, a imobilização tradicionalmente era feita com gesso, mas hoje a bota Walker apresenta-se como alternativa. E cada vez mais profissionais optam por prescrever esse tipo de ortótese de imobilização tibiotársica.
Quais são os benefícios da bota imobilizadora Walker?
Que tipo de Walker podemos encontrar?
Podemos estabelecer uma classificação das botas Walker com base no seu comprimento, na sua articulação ou na sua estrutura. Assim, podemos encontrar botas imobilizadoras curtas para lesões que afetam o pé ou longas para lesões no tornozelo e região distal da tíbia e fíbula.
Quanto à sua articulação, encontramos a bota fixa ou a ortótese com controlo flexo-extensão, esta última permite a mobilização progressiva do tornozelo através da ADM, preconizada durante a reabilitação.
Se focarmos na estrutura, a bota Walker pode ter apenas travas laterais ou incorporar chapas dianteiras e traseiras e bivalves. Tudo isso dependendo do grau de estabilidade que se pretende atingir.
Como novidade, algumas botas trazem câmara de ar indicada para pacientes com úlceras neuropáticas, edema ou problemas circulatórios.
Qual a bota Walker indicada para cada tipo de lesão?